quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Nossos pequenos monstros

Entre as linhas absurdas que tracejo, talvez estejam escondidos monstros terríveis. Talvez, quem sabe, estes monstros sejam uma releitura de mim mesmo. Ou quem sabe uma releitura das criaturas que cercam o meu mundo.

Estão por todos os lados, em todos os cantos, superfícies e orifícios.
Sim, acredite! Podem estar agora mesmo atrás de você, do seu lado, na sua cama, no seu sofá, na sua sala, dentro das suas gavetas, do seu guarda-roupa, no seu sapato ou até mesmo dentro de você.

Eles, os monstros, são imprevisíveis. Atacam sorrateiramente enquanto você toma banho, come, estuda, dorme, namora... Enfim, eles atacam mesmo!
Não tenhamos medo, pois, um dia, não sobrará um sequer. Serão dizimados pelos antimonstros. E quem são os antimonstros? Posso ser um; você pode ser um; qualquer um que não seja um monstro, pra mim ou pra você, poderá ser um antimonstro.


Jônatas Mário Morais.

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