sábado, 2 de janeiro de 2010

O que eu não sei

Agora sim posso sair. Andar por aí sem ter ninguém para me impedir. Levanto do sofá, caminho até a porta. Não tenho mais escolta. Caminhando pela rua escura me deparo com uma velha caduca que começa a me atormentar. Me pergunta para onde vou, insiste em me atazanar. Eu, sem muita paciência, dou um empurrão na velha, volto a caminhar. Mais pra frente encontro um jovem doente que vive a se drogar. Indaga como estou, diz que sou o seu salvador. Eu já cansado, depois de um longo dia de trabalho viro o rosto. Mais uma vez volto a caminhar. Com a cabeça baixa percebo que sou um babaca, insisto em afastar aqueles que só querem me agradar.


Jônatas Mário Morais.

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